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In the midst of autumn

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Com o nascimento de Anne, as coisas haviam se alinhado — ou, pelo menos, estavam se encaminhando, como eu prefiro pensar. Atlas estava mais calmo, dedicando uma atenção maior às coisas e parecendo facilitar todo o trabalho de ser mãe, algo que ele não havia feito desde que nasceu. Anne parece ter contribuído para isso, já que aprendeu a sorrir com poucos dias de vida e o observa como se soubesse que eles vão compartilhar uma vida inteira juntos.

É bonito perceber o quanto ele se parece com Richard, mesmo tendo os cabelos alaranjados como os meus, e ainda é estranho notar o quanto Anne se parece comigo. Eles são a perfeita mistura dos melhores detalhes de duas pessoas, e eu gosto de observar isso enquanto volto a cuidar das minhas próprias coisas: tomar um café em alguma cafeteria escolhida a dedo em cada cidade, pintar nas horas vagas enquanto ambos dormem à minha frente, ou até mesmo quando ficam me olhando pelo lado de fora do box do banheiro enquanto tomo banho.

As coisas estão mais calmas e, ainda que exista um enorme furacão aqui dentro, algo mudou, como se uma chave tivesse virado. Eu ainda não sei exatamente o que é, mas agradeço. Finalmente estou conseguindo dormir algumas horas. Adotei um cachorro em Nashville quando o vizinho da fazenda de Scott passou para mostrar os filhotes da Golden dele com o Orion, o cachorro de Joann que estava envelhecendo, mas cuidava da propriedade como se sua vida dependesse disso.

Agora, com um coelho chamado Cenourinho e um Golden chamado Polenta, sinto que me reencontrei. É engraçado como certas coisas nos trazem paz, mesmo em meio a toda confusão que podemos criar. E ainda assim é muito bom perceber que a vida continua sendo vida, mesmo quando nem eu mesma consigo acreditar nisso. Espero que meus filhos sintam orgulho de mim algum dia, porque hoje, eu estou orgulhosa de mim mesma — de tudo o que sou.

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