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meu ponto fraco

Tu tem um poder imenso e nem sabe (ou talvez saiba, sua safada). Um toque teu e pronto, eu já tô em queda livre, sem paraquedas e achando bonito o tombo. É quase injusto, enquanto eu tento manter a compostura, você só levanta a sobrancelha e, pronto, meu cérebro faz logoff.

Você me lê melhor que bula de remédio, e o pior (ou o melhor?) é que eu deixo. Me desmancho todo, como chocolate no sol. Às vezes tento bancar o difícil, mas só de tu encostar o dedo que eu viro aquele emoji derretendo.

E num é mistério pra ninguém que você é meu ponto fraco. É quase um perigo biológico. Eu devia andar com uma placa de aviso: “Cuidado: risco de apaixonamento súbito ao menor contato da raposinha.”

Eu até tento tomar cuidado, juro. Faço planos, repito mantras, prometo pra mim mesmo que vou ser racional. Mas aí você aparece, com esse sorriso que parece ter sido programado pra hackear meu juízo, e lá vou eu de novo, tropeçando em segurança no entremeio do nosso amor.



Acho que eu tenho que aceitar a derrota, porque se for pra perder, que seja pra você. E se eu me descuidar, se eu correr até você sem nem te procurar, é só porque… bom, é inevitável. É bom ser o ponto fraco do meu ponto fraco.