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🐱 Operação Abrobra
Eu encontrei um gatinho assustado. Eu devo levá-lo à segurança!
Confesso: dessa vez a missão não foi em uma rua escura nem em um prédio em chamas. Foi muito mais sofisticada. A chave tava embaixo do tapete (sim, vamos precisar ter uma conversa sobre segurança). Entrei de mansinho, com aquele friozinho na barriga de quem tá quebrando uma regra que vale a pena.
A sala parecia normal, mas o dono do território… não. O Abrobra me olhava de longe, imóvel, com aqueles olhos de felino que registram mais que câmera de segurança. Aproximação direta? Esquece. Tive que me render ao jogo dele: sentei no sofá, fingi ser uma peça de mobília, e fiquei ali. Respiração calma, mãos paradas. Como se estivesse jogando xadrez com um general peludo.
Minutos se arrastaram até que a curiosidade venceu o medo. Primeiro um passo lento, depois outro, até que finalmente ele encostou o focinho na minha perna. Só então me deixou chegar perto - cafuné no pescoço, ronrom acionado, e o pacto silencioso selado.
Gravei o momento, claro. E deixei registrado: se a dona quiser o gato de volta, vai ter que voltar pra casa. Eu já avisei que sequestrar felinos é minha marca registrada.
Até lá, sou só mais uma refém voluntária, com pelos na roupa e o privilégio de ouvir o motorzinho do Abrobra girando.
E ainda torcendo, em silêncio, pra que a mãe dele goste do meu cheiro tanto quanto ele.
Ronronado alto,
- L. 🐅
Registro do momento em que fui aceita na... matilha? Gangue? Família? Do laranjinha.Ps.: Acho que gostei dessa vida de mãe de pet, talvez eu não entregue o próximo resgatado pro piloto.
Posted 8/19/2025, 4:00 PM